Tragédia anunciada.
Após a suspensão de Neymar, era
muito difícil que a seleção brasileira conseguisse um resultado expressivo na
atual edição da Copa América. Sem o craque do Barcelona, somos um time normal,
comum, não muito diferente do Chile, da Colômbia e nem mesmo do Paraguai. Quem
diria. Viramos “fregueses” dos paraguaios. Afinal, foram duas edições
consecutivas sendo eliminados por eles. Já há quem diga que a expressão “cavalo
paraguaio” deve ser trocada por “pangaré brasileiro”. É, a coisa está feia.
Ao apontarmos os culpados, o
técnico Dunga encabeça a maioria das listas. De fato, não o considero – nem de
longe – o nome ideal para comandar nossa seleção. Afinal, qual foi sua
experiência como técnico de futebol antes de assumir a seleção brasileira? Em
sua primeira passagem, após a Copa do Mundo de 2006, chegou ao cargo sem nunca
ter treinado um time sequer.
Após o fracasso em 2010, teve uma passagem sem muita expressão no Internacional (RS) e, mais uma vez recebeu o convite da CBF que visava à “renovação do futebol brasileiro”. Renovação? Com Dunga como técnico? Infelizmente, não é de se admirar as estranhas escolhas de nossos dirigentes.
Após o fracasso em 2010, teve uma passagem sem muita expressão no Internacional (RS) e, mais uma vez recebeu o convite da CBF que visava à “renovação do futebol brasileiro”. Renovação? Com Dunga como técnico? Infelizmente, não é de se admirar as estranhas escolhas de nossos dirigentes.
Mas Dunga não é o único culpado.
Jogadores? Tem sua parcela de culpa. Um time sem brio, sem sangue,
desconcentrado (vide o pênalti cometido por Thiago Silva e o desempenho nas
cobranças decisivas) e, principalmente, sem a capacidade técnica de criar boas
oportunidades e fazer um bom jogo. Não é o mercado agrícola, mas a safra atual
está longe de ser das melhores.
Treinador,
jogadores...DIRIGENTES. Esses últimos, em minha opinião, os maiores culpados.
Após os últimos episódios de denúncias e investigações, ficou ainda mais claro
ver nas mãos de quem está o nosso futebol (e há quanto tempo). O último
presidente está preso, o penúltimo sempre tem seu nome questionado, e o atual
sequer saiu do Brasil para acompanhar as seleções nos torneios que estavam
sendo disputados. Por quê?
É sob a batuta desse tipo de
gente (e muitas outras que compõem esse fétido complô) que é regido nosso
futebol.
Resultado no campo após um ano da
maior tragédia do futebol brasileiro (os 7 a 1 contra Alemanha): mais uma
eliminação ridícula para o Paraguai, em fase quartas-de-final de Copa América.
Outro vexame em menos de 365 dias.
Como diria o velho jargão
futebolístico, “não tem mais bobo no futebol”. Ou melhor, tem sim. Nós! O
Brasil! Que parece estar “deitado eternamente no berço esplêndido” da
arrogância, da presunção, da incompetência e do caráter duvidoso de seus
dirigentes.
7 a 1 foi pouco. Muito pouco!
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