quarta-feira, 8 de julho de 2015

1 ano do vexame. O que mudou?

8 de julho de 2014. Mineirão, Belo Horizonte. Semifinal da Copa do Mundo no Brasil. Em campo, Brasil e Alemanha.


Passou rápido. Hoje, completamos um ano da fatídica e trágica derrota brasileira diante dos alemães. Foi um massacre. Logo após o primeiro gol, já não havia mais esperanças de sonhar com qualquer possibilidade de sucesso. Até porque não demorou muito para sair o segundo, o terceiro, o quarto...

Um vexame. Estarrecidos, no estádio ou pela TV, milhões de pessoas tentaram entender o que estava acontecendo. Era mesmo o Brasil?

Sim. Era o Brasil. Pentacampeão mundial. Mas que ali protagonizou a pior derrota de sua história.
Jamais, em mais de 100 anos de Seleção Brasileira, houve um placar tão negativo. O cenário fez o favor de potencializar ainda mais a tragédia. Afinal, era uma semifinal do maior torneio do planeta disputado aqui, em nossa casa.

Lembra-se das entrevistas pós-jogo? A patética leitura da carta da famigerada Dona Lúcia? Explicações (ou tentativas) esdrúxulas para o inexplicável?

Enfim, já se passaram 365 dias. E o que temos no futebol brasileiro? O “novo” técnico Dunga, uma porção de vitórias em amistosos inúteis e mais uma campanha vergonhosa na Copa América, caindo diante do Paraguai, nas quartas de final. Fora os casos de corrupção que começaram a vir à tona.

Futuro nebuloso. Mas a “competente e renomada” CBF começou a se mexer. Ora se não.

Criou um comitê de notáveis para discutir o futebol brasileiro. O nome é chique: Conselho Estratégico de Desenvolvimento do Futebol Brasileiro. No elenco, nomes como Carlos Alberto Parreira, Sebastião Lazaroni, Zagallo, Falcão, entre outros.

Acho digno que se homenageie pessoas que tanto fizeram por nosso futebol. Mário Jorge Lobo Zagallo é um exemplo. Merece todo o respeito. Mas, o que alguns desses nomes podem contribuir para o futuro do futebol, sendo que muitos têm suas histórias fincadas no que há de mais ultrapassado e avesso ao novo. Há de se beber na fonte do passado, do que é tradicional. Mas é fundamental que se abandone o tradicionalismo arcaico que permeia o pensamento de muitos.

Há um abismo de diferença entre as duas coisas. Bem maior que os 7 a 1 que hoje relembramos. Gostaria muito de estar errado, mas não vejo nenhuma faísca de esperança para mudanças positivas no nosso futebol.

Ah, já parou para pensar quanto estaria o jogo entre Brasil e Alemanha se o juiz não tivesse apitado o final? Alguém pensou... (Click para ter acesso)




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