No último domingo (1º/2) tivemos a 49ª edição do Super
Bowl, a grande final da NFL – National Football League, o famoso futebol
americano. Em um jogo repleto de emoção, com viradas dos dois lados, o New
England Patriots se sagrou campeão, batendo o Seattle Seahawks, por 28 a 24.
Resultados à parte, o que mais impressiona são os números
e informações que permeiam esse grande espetáculo. Aliás, nenhuma outra palavra
define melhor tal evento. A coisa vai muito além de um simples jogo de bola
(oval, no caso).
A seguir, uma pequena amostra de dados sobre o Super
Bowl:
· 9 dos 10 eventos mais assistidos nos Estados
Unidos foram Super Bowls.
· Um comercial de 30 segundos na TV nos intervalos do jogo custam US$ 4,5 milhões (cerca de R$ 11,7 milhões).· Os ingressos para o Super Bowl custam, em média, US$ 4.676,00 (cerca de R$ 12.000,00).
· Em 2015, o evento foi transmitido em 180 países, em mais de 30 idiomas. Estima-se que a audiência beirou os 170 milhões de espectadores.
· Só durante o fim de semana no qual ocorre o Super Bowl, US$ 12,6 bilhões (ou cerca de R$ 32 bilhões) são gerados apenas nos EUA. O Facebook, por exemplo, gera US$ 10 bilhões durante o ano todo - e em todo o mundo.
· Um comercial de 30 segundos na TV nos intervalos do jogo custam US$ 4,5 milhões (cerca de R$ 11,7 milhões).· Os ingressos para o Super Bowl custam, em média, US$ 4.676,00 (cerca de R$ 12.000,00).
· Em 2015, o evento foi transmitido em 180 países, em mais de 30 idiomas. Estima-se que a audiência beirou os 170 milhões de espectadores.
· Só durante o fim de semana no qual ocorre o Super Bowl, US$ 12,6 bilhões (ou cerca de R$ 32 bilhões) são gerados apenas nos EUA. O Facebook, por exemplo, gera US$ 10 bilhões durante o ano todo - e em todo o mundo.
(Fonte: www.megacurioso.com.br / www.mapofsports.com)
Desnecessário (e cruel) fazer qualquer comparação com a
organização do esporte brasileiro. Nem o nosso maior campeonato, da modalidade
com maior apelo político-econômico-social, consegue minimamente se equiparar
aos números e à grandiosidade de um evento como o Super Bowl. Sem falar nos
grandes espetáculos da NBA (National Basketball Association), da MLB (Major
League Baseball), do cada vez mais consolidado UFC (Ultimate Fighting
Championship), entre outros.
É evidente que não podemos ignorar as diferenças abissais
nos aspectos sociais e (principalmente) econômicos que existem entre o Brasil e
um país como os Estados Unidos. Seria simplista demais traçar qualquer
comparativo. E não é a intenção aqui.
Mas creio que a grandeza dos outros pode nos ajudar a
entender nossas muitas deficiências e carências. O esporte no Brasil é
maltratado, vilipendiado sem o menor pudor. Usado muitas vezes de forma
inescrupulosa para promover (e enriquecer) entidades que pouco fazem em favor
do esporte (eis as recentes denúncias contra a CBV – Confederação Brasileira de
Vôlei e os muitos escândalos na CBF – Confederação Brasileira de Futebol).
Nosso problema em relação ao esporte - assim como em
muitas outras áreas - é estrutural, questão de modelo. Feridas e máculas que vêm
desde a raiz, da base.
Tivemos a Copa do Mundo. Breve receberemos as Olimpíadas.
Oportunidades tão boas quanto essas para aprimorarmos e melhorarmos a política
estrutural do esporte no Brasil não devem mais acontecer. Estamos aproveitando?
Será que aproveitaremos?
Sonhar não custa nada.
André Ramos
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