terça-feira, 19 de maio de 2015

Ficou barato?

Que várzea!

Na última semana, a Copa Libertadores da América viveu momentos lamentáveis. Mais uma vez. No grande clássico argentino, entre Boca Juniors e River Plate, na mítica Bombonera, ao retornar para o segundo tempo de partida, jogadores do time visitante foram atingidos por com gás de pimenta ainda no túnel de acesso. O estrago foi grande. Queimaduras, olhos irritados, problemas para respirar. Após mais de uma hora de espera e indefinição, o árbitro deu a partida por encerrada.


Eis que a bola vai para a CONMEBOL. Qual seria a punição que a Confederação Sul-Americana aplicaria ao grande Boca? Após dois dias de espera, veio o veredito: eliminação do atual torneio, portões fechados nas próximas quatro partidas continentais, quatro partidas como visitante sem direito a ingressos, além de uma multa no valor de U$ 200 mil (cerca de R$ 600 mil).
espera e indefinição, o árbitro deu a partida por encerrada.

Hoje, dia 18 de maio, surge uma notícia (no mínimo) curiosa.  O jornal espanhol  “AS” informou que a CONMEBOL abriu mão de uma vaga na Copa do Mundo de 2018 para que a punição ao Boca pudesse ser amenizada, já que a FIFA exigia uma penalidade severa ao time argentino, o que traria prejuízos à entidade sul-americana. A decisão final, segundo o jornal, será no dia 29 de maio.

De qualquer forma, é um absurdo que ainda estejamos vendo esse tipo de coisa acontecer. E a principal culpada é a própria CONMEBOL. Uma entidade que é historicamente conivente com os mais diversos absurdos que já pudemos presenciar em campos ao redor da América do Sul. Tem-se como “normal” o fato de um jogador precisar de reforço policial para bater um simples escanteio.

“É assim mesmo, isso é LIBERTADORES!"

Até onde eu sei, pedras não fazem parte de um jogo de futebol. A não ser aquelas usadas para servir como trave no saudoso futebol de rua.

No fim das contas, considero pequena a punição ao Boca. O mínimo necessário diante da repercussão negativa e da cobrança por penalidades mais duras. Mas fica agora a necessidade de desvendar esse possível acordo firmado com a FIFA, que pode interferir diretamente na própria seleção brasileira. Se bem que não corremos o risco de não ficar entre os quatro primeiros colocados nas eliminatórias. Não mesmo?

Aguardemos.






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