terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Torcida única, torcida zero... Futebol zero.

O ano começou a todo vapor no futebol brasileiro. Em São Paulo, já tivemos o primeiro clássico. E como não poderia deixar de ser, o assunto que duelou bravamente com os lances dentro do gramado veio das arquibancadas. E fora delas também. Mais uma vez um clássico paulista é marcado por confusões, brigas e muitas polêmicas nos bastidores.


Palmeiras e Corinthians começaram a semana do confronto travando um duelo fora de campo. Até a sexta-feira (6.2), a previsão é de que teríamos a partida com torcida única (apenas torcedores do Palmeiras – mandante do jogo – é que teriam acesso ao estádio). No sábado (7.2) a Federação Paulista de Futebol decidiu por liberar a venda de ingressos também para a torcida corintiana.

Resultado no campo: 1 a 0 para o Corinthians.

Resultado fora do campo: confrontos com a polícia, bombas de efeito moral, pancadaria, medo, terror, e mais uma infinidade de coisas que nada tem a ver com futebol, mas que se repetem cotidianamente.

Tragédias anunciadas. Como tantas.



A solução seria torcida única?

Não creio. No Rio de Janeiro, na última semana, a torcida do Vasco entrou em confronto com (pasmem) ela mesma. Ontem, torcedores do Corinthians também se engalfinharam entre si.

Novidade? Nenhuma!

A vítima fica sendo o futebol. A alegria, a diversão, o entretenimento. Algo que meu pai me ensinou desde criança, quando, por alguma derrota ou injustiça contra o meu time, eu ficava bravo ou chateado: “Futebol é para se divertir”. Parece que caminhamos sempre na direção contrária dessa sábia (e quase lúdica) máxima futebolística.

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Qual a sua opinião? Torcida única resolveria o problema? Você frequenta estádio de futebol? Leva a família? Já passou por algum problema quanto a isso?

André Ramos

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