O ano começou a todo vapor
no futebol brasileiro. Em São Paulo, já tivemos o primeiro clássico. E como não
poderia deixar de ser, o assunto que duelou bravamente com os lances dentro do
gramado veio das arquibancadas. E fora delas também. Mais uma vez um clássico
paulista é marcado por confusões, brigas e muitas polêmicas nos bastidores.
Palmeiras e Corinthians começaram a semana do confronto travando um duelo fora de campo. Até a sexta-feira (6.2), a previsão é de que teríamos a partida com torcida única (apenas torcedores do Palmeiras – mandante do jogo – é que teriam acesso ao estádio). No sábado (7.2) a Federação Paulista de Futebol decidiu por liberar a venda de ingressos também para a torcida corintiana.
Resultado no campo: 1 a 0 para o Corinthians.
Resultado fora do campo:
confrontos com a polícia,
bombas de efeito moral, pancadaria, medo, terror, e mais uma infinidade de
coisas que nada tem a ver com futebol, mas que se repetem cotidianamente.
A solução seria torcida
única?
Não creio. No Rio de
Janeiro, na última semana, a torcida do Vasco entrou em confronto com (pasmem)
ela mesma. Ontem, torcedores do Corinthians também se engalfinharam entre si.
Novidade? Nenhuma!
A vítima fica sendo o
futebol. A alegria, a diversão, o entretenimento. Algo que meu pai me ensinou
desde criança, quando, por alguma derrota ou injustiça contra o meu time, eu
ficava bravo ou chateado: “Futebol é para se divertir”. Parece que caminhamos
sempre na direção contrária dessa sábia (e quase lúdica) máxima futebolística.
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Qual a sua opinião? Torcida
única resolveria o problema? Você frequenta estádio de futebol? Leva a família?
Já passou por algum problema quanto a isso?
André Ramos
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