terça-feira, 22 de outubro de 2019

Eber Diz! #107 - Por que o sacrifício de Cristo não salva a todos?

 
Qual foi o cristão que nunca se indagou acerca do amor de Deus X a crueldade de um inferno eterno? Por que o Senhor Todo-Poderoso e Todo-Amoroso iria permitir que criaturas feitas à Sua imagem e semelhança sofressem de modo atroz para todo o sempre? E num lugar que fora preparado não para seres humanos, mas para criaturas celestes, as quais SEMPRE tiveram muito mais luz, muito mais revelação direta, muito mais condição de saber sobre Deus! É justo que tais seres que traíram o Altíssimo padeçam eternamente, mas os homens não! Afinal, estes, por mais pecadores que sejam, duram apenas algumas décadas. Desse modo, é justo que alguém, até por desinformação ou por algum escândalo, deixe de confiar no Senhor Jesus e permaneça no pecado por 70 anos, mas pague eternamente num inferno preparado para demônios?  Claro que não! Isso seria muito mais escabroso que os pecados humanos punidos dessa forma.

Esse pensamento, que assombra o porão de muitas almas cristãs, precisa ser analisado. A resposta do Universalismo tem de ser avaliada. Esta, que propõe uma surpresa reservada para o último dia, dá conta do amor eterno e radical do Pai Celeste, o qual aplicará, de algum modo misterioso, os méritos da obra perfeita e completa do Filho na cruz a todos os homens. Os detalhes dessa aplicação variam, como quase tudo em Teologia, mas o resultado é o mesmo: no fim, todos serão salvos.

Como rebater essa ideia sem macular o amor, a misericórdia e a justiça de Deus? É do que trato aqui, sempre falando para leigos, pois os teólogos não precisam de minhas explicações. Deus abençoe você, ao assistir ao vídeo.
 
Rev. Eber Cocareli




6 comentários:

  1. Existe perguntas que só na eternidade teremos a resposta do porquê, aqui só teremos muitas especulações. Por isso cada um fique com suas convicções.

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  2. Pastor se o crente tem essa alegria da salvação como explicar a depressão e que já levou servos dELE ao suicídio.
    Joseval Ribeiro, Alagoinhas Bahia

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  3. Mesmo não o tendo visto, vocês o amam; e, apesar de não o verem agora, creem nele e exultam com alegria indizível e gloriosa, pois vocês estão alcançando o alvo da sua fé, a salvação das suas almas.
    1 Pedro 1:8-9

    Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo.
    Romanos 15:13

    Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo;
    Romanos 14:17

    Então o crente que sofre de depressão e chega ao suicídio como alguns chegaram ou pelo menos desejaram, não são salvos?
    Joseval Ribeiro, Alagoinhas Bahia

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  4. Gostaria de tecer alguns comentário sobre O Arrebatamento da igreja, e ficaria feliz, se o amado Reverendo o apreciasse.


    1) Em nenhum momento da história a igreja sofreu de forma total, 100% de seus membros, muito embora, sempre de forma circunscrita, nunca faltou perseguição nem tribulação à mesma;
    2) O perídio chamado de “A Grande Tribulação”, o qual também é chamado de “A Angústia de Jacó” (Jr 30:7), é um período de sofrimento mundial, embora o maior foco seja o povo de Israel;
    3) Se fosse para todos os crentes, literalmente darem suas vidas, por amor a Jesus e pela aquisição da salvação, nem Isaías precisaria ter escrito que “o pecado que nos traz a paz está sobre Ele...”; nem também Jesus precisaria dar sua vida pela igreja;
    4) Sobre as três Escolas de interpretação:

    1ª) Pré-tribulacionismo: Embora alguns textos seja de difícil entendimento, esta Escola é, por assim dizer, a mais coerente, sob pelo menos dois aspectos:

    a) O fator surpresa do arrebatamento da igreja;
    b) O cumprimento das eternas promessas feitas a Israel.

    2ª) Meso-tribulacionismo: Usando, praticamente o mesmo argumento inicial das dificuldades apresentadas pelos textos utilizados pelos adeptos desse pensamento, essa Escola esbarra fortemente no item a do Pré-Tribulacionismo; ou seja, sabendo-se que o período da Grande Tribulação é de sete anos (70ª Semana de Daniel 9), todos os crentes, preparados e despreparados (afastados ou desviados) saberão, com certeza, que o arrebatamento da igreja acontecerá por volta de 3 anos e meio;

    3ª) Pós-Tribulacionismo: Essa escola replica tudo que foi observado sobre o Meso-Tribulacionismo.

    5) Conclusão: Se a igreja estiver na terra durante a Grande Tribulação, duas coisas poderão acontecer:

    a) A igreja sofrerá – e terá que suportar até à morte – os horrores desse período, sob o domínio do Anticristo, ou
    b) A igreja não sofrerá – será poupada, mesmo estando presente - assim como aconteceu com os hebreus durante as dez pragas no Egito. Só que não existe fundamento bíblico para nenhuma das duas hipóteses.

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  5. Pastor Eber quando o vejam só fará um debate entre o rev. Leandro Lima e o pastor Vailatte ?

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